O ‘sem-pensar-a-respeito’



Nós, japoneses, estamos constantemente diferenciando o domínio da lógica do domínio das emoções. Dizer ‘sim’ ou ‘não’ a respeito de uma questão concreta é algo que depende ao domínio da lógica. Fazer um gesto de concordância é uma expressão social baseada nas emoções. (TADA, 2009:49)

O que se pensa quando não-se-pensa no conteúdo do discurso? Navegar por entre o sistema comunicativo parece tão intuitivo e rápido como a própria decodificação dos sistemas simbólicos; ‘não-pensar’ é tão comum como ‘pensar-o-tempo-todo’. É qual é a natureza desse tipo de interação automática? Seria como estar dentro de um dos famosos “jogos de linguagem” (WITTGEISTEIN), que se joga sem mesmo ter a consciência de dominar as regras?

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