Acabei de ligar para o DMLU para pedir auxílio contra um problema que está virando crônico: catadores de lixo depositando o material não aproveitável para troca e reciclagem na entrada da rua. O DMLU disse que não tem solução para esse problema, pois normalmente os catadores não têm residência fixa e, assim, não podem ser notificados.
Questionei da possibilidade de grande parte desse lixo ser depositada em um container, e não deixado na rua como o que é feito (infelizmente). Inclusive, o pedido para tal procedimento foi realizado a mais de um ano e nem sequer resposta obtivemos. A pessoa que me atendeu me informou que o pedido será negado, pois a leitura do departamento é a de que o container não solucionará o problema, pois não dará conta da demanda.
Está sendo divulgada a na cidade, porém, uma ampla campanha de conteinerização. Ela me disse, então, que isso é uma outra coisa. A outra coisa é que haverá um projeto piloto instalando containers na parte central da cidade e nas áreas periféricas. Depois disso, se fizerem a leitura de que é uma solução, aí, sim, haverá a mudança na coleta do lixo em toda a cidade.
Por hora, vamos ter que esperar mais algum tempo. Mas para quem esperou tanto para ter um pedido negado, esperar mais outro tanto para ver isso como um projeto que não nos contempla em primeiro momento não deverá ser nada, afinal a cidade é grande, não? Espero que o pessoal leia com fluência os resultados.
No entanto, a ciência corre, enquanto a política engatinha. O renomado pesquisador brasileiro Nicolelis pontuou suas críticas sobre nosso sistema de ciência e educação: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,integracao-entre-cerebro-e-maquinas-vai-influenciar-evolucao,663729,0.htm e apresentou sua visão quanto aos avanços tecnológicos (discussão para outro post).
Nesse ínterim, há uma abissal diferença entre o que se faz e o que se projeta para a "engenharia tecnológica" e o que se faz e o que se pensa para a "engenharia social". Ou aceleramos as coisas de modo eficiente, ou a estrutura política vai ficar muito mais sucateada do que já está em um curto espaço de tempo. A questão é que nos dois extremos se tem o mesmo ponto de partida: pessoas.
Nesse ínterim, há uma abissal diferença entre o que se faz e o que se projeta para a "engenharia tecnológica" e o que se faz e o que se pensa para a "engenharia social". Ou aceleramos as coisas de modo eficiente, ou a estrutura política vai ficar muito mais sucateada do que já está em um curto espaço de tempo. A questão é que nos dois extremos se tem o mesmo ponto de partida: pessoas.
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