VIII
Não há novidade em nada disso. Foi isso que ouviu, escorado em uma árvore, longe do conglomerado instalado no centro da cidadezinha. Ele sorriu sem esforço, jovens. Era para ter escutado a sentença subsequente, mas o ouvido já não era o mesmo. Há algum tempo, a repetição o intrigava, que tolice. Havia conversado com uma mulher. Ela o perturbara. A ela perguntou a respeito das sensações aquelas. A ela se aproximou para perguntar a respeito de uma sensação específica. Ela tratava enfermos de um pequeno hospital comunitário, e, como tal, manipulava, de alguma forma, algo que o interessava. Ao chegar perto dela, esse era o seu questionamento. A sensação de poder manipular. Não. A sensação de poder oferecer. Não. A sensação de poder auxiliar a continuidade. Não. Essa não era a sensação que o trazia ali. Mas, momentaneamente, pensou estar atrás de algo relacionando a algum tipo de poder. Ela disse o dever. Algo sempre do presente, algo pragmático. A sensação à que pretendo uma resposta não me ocorre. A técnica a qual você se refere é um epifenômeno. A ajuda vem por diversas formas. O fio é conduzido por mãos, às vezes, imperceptíveis, mas que sempre dizem.
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