VII
De repente, lembrou-se do estranho da véspera. Entendeu a gênese daquela situação. Sim, ele havia esquecido o outro primeiro. Ele o ensinara aquele gesto. Pois aquilo era o resultado de um estado inicial de coisas, de um conjunto emocional. Uma sensação, constatava. Em uma tentativa racional, comparava-se a outros pelo caminho. Não era mais indivisível. Vira-se um todo grupal. Sua sensação era uma cadeia de sensações. Eram trivialmente comuns, pré-estabelecidas; assim, apenas seguidas. Eram o guia, ele o visitante. Não interessava agora o começo, também o que se seguiu até então, já o fora mesmo. Certamente chegaria o tempo de esclarecer aquilo. Horrível, pois a espera desasiste.
Comentários
Postar um comentário