Protagonistas
Meus grandes heróis
Rochas, pedras astrais
Inimigos dos males fulgazes
Que assolam a terra de dor
Meus ídolos e muito mais
Meus seres memoriais
Pra mim vós valeis mais que o próprio ouro colhido
São todos tão lapidados
Perfeitamente preparados
Feitos de algum material
Que só pode ser irreal a mim e ao mundo inteiro
Oh, grandes estrelas do dia e da noite
Que iluminam todos os locais
Até onde vai tamanha grandiosidade?
Penso que estão aqui em (alg)uma missão
Espécie de procissão, seguidos de uma legião tão fiel
São tantos os seus apelos
Tanto o seu sucesso
Que não distingo o que é loucura
Do que é real
Estão acima do normal
Que tanta gente padece
Acima do que o intelectual
Julga que conhece
Parecem até atravessar a barreira do bem e do mal
De um jeito tão natural
Que até a mim envaidece
Oh, grandes mortais
Gigantes por natureza
Sua tamanha façanha
Só demonstra sua grandeza
São milhões de aplausos
Para gente tão pequenina
Que se torna tão colossal
Quando se mostra no palco, seu lugar
Quando aparece num jornal
Quando fala para sua gente
Gente que é material
Não é história
É real
Só pode ser magia, sobrenatural
Algo fabuloso,
Portentoso
(Anormal)
Transforma a feiúra em beleza
E a insignificância em monstruosidade
Toca fundo, lá bem fundo
Tão profundo que faz chorar
Faz rir, deslumbrar
Mais que mago, encantador
É com pena e dor que o show tem que acabar
Poderia toda eternidade ali estar
E ali estariam todos
É a ascensão de um star
Um star, um poderoso
Ali é o firmamento
É naquele momento
Que surge um mundo unido
Que urge com prazer um gemido
Uníssono
Esplêndido
Não há galáxia que não escute
Não há cometa que não mude sua própria rota
Para ouvir
Caem todas as estrelas cadentes
Todas despencam contentes
Compadecidas com tamanha veneração
Multidões de tanta gente
Triste um dia, agora contente
Ali se encontra o amor, a paz, a vida, a glória, a ferida que não dói, mas queima no peito
E a hora, é agora, ele está chegando, ele vai entrar e incendiar
Incendiando a todos
Que grande ficção, só pode ser
O que diria um grego a isso ver, em sua época
É energia
E com razão, precisamos de muitos com essa missão
Precisamos de sonho
De fogo sem ar
De palco virando céu
De gente a suspirar
Que seria do mundo sem tais titãs?
Nem eu teria ar
Como poderia suspirar,
Em um mundo fantasioso?
É tanta luz
É tanta chama
Estão em alfa, em beta, e até em gama
E a todos engana, pois necessitamos ser levados
Ser carregados, sem correntes, sem espadas, sem soldados, sem armas
Precisamos estar na prisão de uma bela canção
Não sobrevivemos fora do alcance de alguém que nos lance direto para um outro sistema
Com leis universais, sem língua, só sinais
Que a todos são imateriais, mas tão compreensíveis e belos
Trata-se de marcas que duram,
Marcas que curam
Que saram qualquer mal
Um dia haverá alguém que desvende o elo,
Atravesse a ponte
Mas, não quero saber
Por favor, não me conte, posso até desfalecer
Estou bem assim,
O rei vem até mim e com ele posso rir
Em um só nos unir
No momento do encontro sem lugar
Sem rota ou bússola a nos guiar
Há um ou mais Deuses a nos tocar
Pois só pode ser Divino,
Ou comédia
Meus grandes heróis
Rochas, pedras astrais
Inimigos dos males fulgazes
Que assolam a terra de dor
Meus ídolos e muito mais
Meus seres memoriais
Pra mim vós valeis mais que o próprio ouro colhido
São todos tão lapidados
Perfeitamente preparados
Feitos de algum material
Que só pode ser irreal a mim e ao mundo inteiro
Oh, grandes estrelas do dia e da noite
Que iluminam todos os locais
Até onde vai tamanha grandiosidade?
Penso que estão aqui em (alg)uma missão
Espécie de procissão, seguidos de uma legião tão fiel
São tantos os seus apelos
Tanto o seu sucesso
Que não distingo o que é loucura
Do que é real
Estão acima do normal
Que tanta gente padece
Acima do que o intelectual
Julga que conhece
Parecem até atravessar a barreira do bem e do mal
De um jeito tão natural
Que até a mim envaidece
Oh, grandes mortais
Gigantes por natureza
Sua tamanha façanha
Só demonstra sua grandeza
São milhões de aplausos
Para gente tão pequenina
Que se torna tão colossal
Quando se mostra no palco, seu lugar
Quando aparece num jornal
Quando fala para sua gente
Gente que é material
Não é história
É real
Só pode ser magia, sobrenatural
Algo fabuloso,
Portentoso
(Anormal)
Transforma a feiúra em beleza
E a insignificância em monstruosidade
Toca fundo, lá bem fundo
Tão profundo que faz chorar
Faz rir, deslumbrar
Mais que mago, encantador
É com pena e dor que o show tem que acabar
Poderia toda eternidade ali estar
E ali estariam todos
É a ascensão de um star
Um star, um poderoso
Ali é o firmamento
É naquele momento
Que surge um mundo unido
Que urge com prazer um gemido
Uníssono
Esplêndido
Não há galáxia que não escute
Não há cometa que não mude sua própria rota
Para ouvir
Caem todas as estrelas cadentes
Todas despencam contentes
Compadecidas com tamanha veneração
Multidões de tanta gente
Triste um dia, agora contente
Ali se encontra o amor, a paz, a vida, a glória, a ferida que não dói, mas queima no peito
E a hora, é agora, ele está chegando, ele vai entrar e incendiar
Incendiando a todos
Que grande ficção, só pode ser
O que diria um grego a isso ver, em sua época
É energia
E com razão, precisamos de muitos com essa missão
Precisamos de sonho
De fogo sem ar
De palco virando céu
De gente a suspirar
Que seria do mundo sem tais titãs?
Nem eu teria ar
Como poderia suspirar,
Em um mundo fantasioso?
É tanta luz
É tanta chama
Estão em alfa, em beta, e até em gama
E a todos engana, pois necessitamos ser levados
Ser carregados, sem correntes, sem espadas, sem soldados, sem armas
Precisamos estar na prisão de uma bela canção
Não sobrevivemos fora do alcance de alguém que nos lance direto para um outro sistema
Com leis universais, sem língua, só sinais
Que a todos são imateriais, mas tão compreensíveis e belos
Trata-se de marcas que duram,
Marcas que curam
Que saram qualquer mal
Um dia haverá alguém que desvende o elo,
Atravesse a ponte
Mas, não quero saber
Por favor, não me conte, posso até desfalecer
Estou bem assim,
O rei vem até mim e com ele posso rir
Em um só nos unir
No momento do encontro sem lugar
Sem rota ou bússola a nos guiar
Há um ou mais Deuses a nos tocar
Pois só pode ser Divino,
Ou comédia
Ou uma fusão milenar
Vivo a te venerar
Sem motivo, sem te falar
Nunca nem te toquei
Credo, deve ser até contra a lei
Alguém deixar de comer um pão só para te tocar a mão
Só pra te gritar em meio à multidão, só para chorar por tua razão
Vivo a te venerar
Sem motivo, sem te falar
Nunca nem te toquei
Credo, deve ser até contra a lei
Alguém deixar de comer um pão só para te tocar a mão
Só pra te gritar em meio à multidão, só para chorar por tua razão
E daria até mais se alguém pedisse,
Até morreria se dali tu partisse
Até morreria se dali tu partisse
E isso não é maldição
Não envolve pedra, nem dragões
São apenas ritos e emoções
Não envolve pedra, nem dragões
São apenas ritos e emoções
Chegando em corações impenetráveis com tanta voracidade
São raptos, sequestros consentidos
Se não os executarem, chegam até a ser punidos
São raptos, sequestros consentidos
Se não os executarem, chegam até a ser punidos
A ordem
Pede sua desordem
Seu grito,
Sua revolta
Sua ironia
Sua ira
Sua graça
Seu pensamento
Seu suor
Sua garra
Seu corpo
Sua mente
Eles salvam tanta gente, ah
Ah, não há nada
Que se compare
Que os pare
Não há aço
Não há braço
Há o que há
Uma imensa história de amor
Pede sua desordem
Seu grito,
Sua revolta
Sua ironia
Sua ira
Sua graça
Seu pensamento
Seu suor
Sua garra
Seu corpo
Sua mente
Eles salvam tanta gente, ah
Ah, não há nada
Que se compare
Que os pare
Não há aço
Não há braço
Há o que há
Uma imensa história de amor
É incrível a onda de energia que parece envolver todos numa mesma (ou muito similar) emoção. Isso, claro quando quem está no palco é digno ser colocados como ídolos próximos aos deuses.
ResponderExcluirPoesia belíssima Tepha. Cada vez mais refinada. Conseguiu descrever com muita maestria, a emoção que toma conta das pessoas, quando elas estão próximos dos seus ídolos, em uma apresentação destes. No entanto, muitas vezes, esses ídolos não merecem tal admiração, mas isso é tema para uma outra poesia.
ResponderExcluirA Estrela
ResponderExcluirVi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Porque da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Porque tão alto luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Há imagens poéticas ou tudo é poetizável. No caso, parece uma disjunção inclusiva. Essa poesia do Bandeira é linda, Bruno. Eu me lembro que ele é pernambucano quando penso em "Irene no Céu".
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